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Seminário Nacional Eco-Escolas 2021

Seminário Nacional Eco-Escolas 2021

Decorreu ao longo da semana, de 15 e 19 de março, o Seminário Nacional Eco-Escolas 2021, num formato virtual.
Trata-se de um encontro anual para professores e técnicos de municípios parceirospromovido pela ABAE (Associação Bandeira Azul da Europa).
Teve como objetivo central incentivar a partilha de experiências, bem como apoiar os participantes na implementação dos projetos. Foram realizadas diversas comunicações, workshops, fóruns e apresentadas boas práticas.

A sessão de abertura decorreu com a presença do representante da ABAE, José Archer, do representante da Agência Portuguesa do Ambiente, Nuno Lacasta, e do Secretário de Estado da Educação, João Costa. Nesta breve apresentação da iniciativa foi abordada a importância das parcerias nos projetos que promovem a sustentabilidade ambiental e que lhes dão um impacto de maior amplitude.

Daniel Schaffer, CEO da FEE (Foundation for Environmental Education), partilhou um pouco sobre o percurso da Fundação que representa com um papel na abordagem de questões como as alterações climáticas, a perda de biodiversidade e a poluição ambiental.
Contou-se ainda com a intervenção de Carlos Pepê, fundador do GEDA (Grupo de Ecologia e Desportos de Aventura), que apresentou o projeto “Simbiose”, que promove a educação ambiental e que nasceu do Eco-Escolas desenvolvido pelo Centro Educativo Alice Nabeiro em parceria com o Município de Campo Maior e com o GEDA.
Filipa Moita abordou as iniciativas Geração Verdão e Geração Depositrão (este o projeto mais antigo do eco-escolas) que incentivam à reciclagem de embalagens, de equipamentos elétricos e eletrónicos e de pilhas usadas, numa lógica de economia circular.
Inseridas na temática das alterações climáticas, as intervenções de Martim Grange, Formador da Associação Mural do Clima, e de Tiago Carrilho, responsável pelos programas educativos escolares no centro pedagógico do Jardim Zoológico, estimularam a reflexão sobre os impactos, positivos e negativos, de múltiplos fatores no clima e como as alterações climáticas têm consequências na biodiversidade.
No fim do 1º dia foram lançados os Desafios da Semana Eco-Escolas, de forma a testar os conhecimentos dos participantes sobre as temáticas do Programa: “Árvores Nativas de Portugal”, “Olhó-Código”, “Os Suspeitos do Costume”, e “Quiz: #SemanaEcoEscolas”!

No dia 16 de março, Carlos Neto, Professor Catedrático na Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa, abordou a importância da relação entre uma infância saudável e o contacto das crianças com espaços exteriores sustentáveis e saudáveis.
De seguida foram apresentados diversos worshops sobre várias temáticas: “Lanches saudáveis para crianças saudáveis”; “Transforme a casca da banana em adubo com a ajuda das minhocas!”; “Praia Local, Lixo Global” e “Ervas espontâneas comestíveis”; sendo que os participantes tiveram a oportunidade de se inscrever em dois deles.

Dia 17, Paula Meireles, atual Chefe da Divisão de Gestão do Ar e Ruído do Departamento de Gestão Ambiental da Agência Portuguesa do Ambiente I.P., apresentou a sua comunicação sobre a qualidade do ar em Portugal, salientando a importância deste recurso e a necessidade de preservar a sua qualidade.
À semelhança do que aconteceu no dia anterior, os participantes puderam participar em dois dos quatro workshops organizados: “Desafios de ciência-cidadã Invasoras.pt” ou “Saberes e Sabores da Dieta Mediterrânica” e “Vamos Conhecer as Aves à Nossa Volta?” ou “Dicas para Compostagem e Consociações”.

Quinta-feira foram apresentados dois exemplos de boas práticas no âmbito do Programa Eco-Escolas, o “Festival dos Grous – simbiose de parcerias Eco-Escolas" do Centro Educativo Alice Nabeiro e o “Plickers – uma nova ferramenta para a Auditoria Ambiental” dinamizado pela EB1 de Vila Nova de Monsarros.
Foram depois realizados 4 fóruns com o objetivo principal de elucidar um pouco mais os participantes sobre o Programa Eco-Escolas.

No dia de encerramento Luísa Schmidt, socióloga e investigadora do Instituto de Ciências Socias, apresentou o Green Deal - o Pacto Ecológico Europeu - e as oportunidades para Portugal, iniciativa fundamental na elaboração de metas e na organização de estratégias para lidar com questões como: alterações climáticas, biodiversidade e problemas económicos que surgem dos ecológicos.
A intervenção de Laura Hickey, membro da direção da Fundação para a Educação Ambiental (FEE) e responsável pelo Programa Eco-Escolas em todo o mundo, abordou o tema da educação para a sustentabilidade no contexto pós-covid, fazendo ainda referência às Eco-Schools nos EUA.
A terminar, a apresentação de mais boas práticas no âmbito do Programa Eco-Escolas em Municípios, nomeadamente o projeto “Torres Vedras no caminho da Sustentabilidade”, apresentado por Carlos Bernardes, representante da Câmara Municipal de Torres Vedras e o projeto “Viseu Cidade Jardim”, apresentado por Cristina Brasete, representante da Câmara Municipal de Viseu; quem, posteriormente, junto com o representante da ABAE fizeram o balanço desta iniciativa, apresentando ainda os vencedores dos desafios da semana!

A Guarda tem 11% das escolas com projetos do Eco-Escolas; mas há 18 Concelhos do país com 100% das suas escolas no Programa!
A Freguesia da Guarda é parceira da CERCIG e acompanhou esta semana com grande interesse, considerando fundamental a aposta na educação para a sustentabilidade ambiental.


 

21-03-2021

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